sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Cada uma que aparece...

Tem vezes que a gente faz umas besteiras na vida, né. Pessoas muito legais aparecem num momento ruim e a gente acaba jogando fora, sem chance de retorno.

Uma vez conheci um cara super bacana, divertido, educado... mas foi num momento ruim da vida dele. Ele tava de viagem marcada, e ia ficar longe por um bom tempo. Foi ótimo, e ele foi embora. Apaguei totalmente da memória, e segui minha vida.

Meses depois, recebi um telefonema desse cara. Foi muito surpeendente, porque nem imaginei que ele pudesse me procurar quando voltasse! Mas, enquanto ele estava longe, minha vida seguiu e tomou outros rumos. Como ele era bacana demais, decidi manter o contato. Mas ele não queria só o contato... ele queria retomar de onde havíamos parado. E esse era o momento ruim pra mim. Tinha outros planos em andamento e não queria por tudo a perder. Um dia marcamos um chopp, e foi a pior coisa do mundo! Era outro momento, outra vibração, brigamos o tempo todo, e decidimos ir cada um pro seu lado.

Semana passada, entrei no Orkut de uma amiga em comum pra mandar uma mensagem, e vi a foto dele lá. Deu uma saudade... resolvi mandar uma mensagem, meio que me desculpando pelo ocorrido (embora eu não fosse a única culpada), e fiquei feliz por ele ter respondido. Mas, algumas mensagens depois... do tipo "vamos nos falar", "vamos voltar a ficar na boa", ele começou a se sentir a última bolacha do pacote!!! Dizendo que não tava afim de cobranças, pra eu não criar expectativas, que ele não queria brincar! Ah, vai te catar, meu filho! Quem disse que eu quero alguma coisa com você??? Só queria ser sua amiga, e retomar o contato de cabeça fria, como duas pessoas adultas que somos (ou que eu julguei que fossemos). Vingancinha, a essa altura da vida? E, pior, expor a vingancinha na minha página do Orkut? Sabe, já não faço a menor questão... pode ficar pra lá e eu pra cá. A saudade acabou, e o cara bacana não existe.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O melhor carnaval é aqui. E agora.

Carnaval agora, só no Rio de Janeiro. Nada de engarrafamentos nas estradas, nada de rodoviária/aeroporto lotado. Pouco gasto: passagem e estadia grátis. Ou melhor, passagem, só a de metrô, pra lá e pra cá o dia inteiro. Fila no restaurante nada, comidinha de casa! No máximo um lanche ou petisco na rua. Sobra mais prá cerveja. Nada de colchonete, travesseiro ruim, ventilador ou ar condicionado desregulado. Minha cama, meu travesseiro, meu ar. E não tem essa de "todo mundo vai, tenho que ir também". Se eu não tiver afim, volto pra casa.

Se é pra encontrar um monte de cariocas, fico por aqui mesmo. Tem praia, tem cachoeira, tem tudo o que eu quiser. E o melhor: é um dos poucos carnavais do Brasil onde não toca Axé!!! Porque, gente, Axé é o tipo da coisa que ninguém merece... "Aê, aê, eô, eô" é uó!!! Prefiro o arlequim chorando pelo amor da colombina... a mulata bossa-nova que caiu no hully-gully... o índio quer apito... a cabeleira do Zezé... de volta aos carnavais de marchinhas!!! Nada mais inocente e fofo!!!

E aquela espuma nojenta? Ela polui o meio-ambiente!!! Nesses tempos de aquecimento global, de mega-conscientização, até o spray de espuma anda sumido daqui! Ainda bem, coisa irritante aquilo. De volta o confete e serpentina!!!

Pessoas fantasiadas pelas ruas: fadinhas, oncinhas, palhaços, no mínimo um arquinho com anteninhas coloridas e estrelinhas no rosto. Homens vestidos de mulher (toscos!). Latinha de cerveja na mão. Em pleno centro da cidade do Rio de Janeiro! O carnaval é mágico...

Como dizem, tudo é cíclico. De uns 5 anos pra cá, a cada ano o carnaval de rua do Rio tá melhor. Agora, carnaval aqui não é mais só Desfile, baile gay, gringos e putas. Tem família, tem brincadeira, bom humor. Tem fantasia, confete, serpentina. Tem marchinhas do tempo da vovó. É isso, é a volta do carnaval dos tempos da vovó. Que delícia!!!